Subida

Estou aqui, na escrita da tese, com foco, energia e muito amor.

Tem horas que parece que não vai dar… não vai dar tempo, não vai dar pra fazer o que eu quero…

Daí, eu vejo essa foto, de um ano atrás – pq a história desse tempo vai pra tese – e lembro que teve momentos, sozinha lá nos Andes Peruanos, que eu achei q não ia dar.

Que o dinheiro não ia dar, que a comida não ia dar, que a tese não ia dar, que subir as montanhas não ia dar.

E, vamos ser sinceras, sempre tem alguém torcendo pra não dar. Então, nem nos momentos de medo e dúvidas eu estava sozinha.

Mas tem muito mais gente que confia que vai dar. E é nessa vibe que me inspiro.

Essa foto aí é de mais de 4 mil metros de altitude. Boa parte disso subidas a pé, alternando entre frio e calor, sede e vontade de fazer xixi. Se equilibrando pra não rolar montanha abaixo.

Parei muitas vezes pra capturar um pouquinho do raro oxigênio e poder continuar.

Eu cheguei a pensar: “não vai dar”

Eu não cheguei primeiro, não cumpri o tempo estabelecido pra chegar.

Mas eu cheguei e, como fui ignorada pq não estava entre as “mais aptas”, foi possível olhar pra cima e sentir que ainda há mais por subir.

E esse sorriso é de felicidade: tava rolando paz de espírito e saúde do corpo 😉