Eu não o conheci jovem. Quando ele entrou na minha vida já entrou como sogro, me presenteando com um companheiro que será, para sempre, meu grande amor.
Eu não o conheci jovem, mas ouvi dizer que a serenidade era uma característica desde sempre.
Até onde eu sei ele nunca fez curso de meditação ou Mindfulness, mas foi a pessoa que conheci que mais viveu no aqui e agora.
Foi um dos sujeito que mais valorizava a rotina que eu já conheci: Almoço pontualmente às 12h. Definição de café da manhã perfeito: polenta ou arroz. Café da tarde as 17h (o q dá umas 5 horas de distância entre uma refeição e outra). Bolinho de banana nas tardes de chuva. Acho que ele sacava de Ayurveda e escondia o jogo.
Sempre alinhado, perfumado e no horário. Nunca atrasado.
Se decidisse que sábado as 17h era hora de trocar uma torneira ninguém o faria mudar de ideia: ele vivia sob seu próprio juízo.
Certeza que tem um banco na praça do paraíso pra ele sentar e papear com quem chegou antes dele (torcendo para que possa jogar lá).
Apreciador de pescar que era, deve estar recuperando as forças para continuar sua aprendizagem e as pescarias junto ao Pai e à Mãe Criadora.
E, não bastasse tudo que eu aprendi com ele sem ele nem mesmo imaginar que me ensinou, hoje sou viciada em vídeos de cachorrinhos e dou risadas altas. Ahhh me deixou um vício! Que torna minha vida mais leve, até que eu aprenda a conquistar a serenidade que ele me mostrou ser possível.
Boas pescarias Seu Boca!